domingo, 22 de junho de 2025

Pero hoy vuelvo hacia mi!

 

Créditos: Leonidas Santana

 

"Para los que sienten soledad
Los que creen que perdido estás
Para los que están al borde del abismo
Para los que ya tocaron fondo
Y sienten que ya perdieron todo
Para los suicidas que corren ya sin vida

Para los campeones que pierden peleas
Para los guerreros que no tienen guerras
Para los que ya no luchan en la tierra (en la tierra)
Para los que dudan y no eligen nada
Los que tienen miedo y puertas cerradas
Para los ausentes, los sobrevivientes
  
Cambia ya tus sueños nada más
Con el mismo cuerpo comenzar
Tiempo de cambiar
Tiempo de empezar
De lluvia, de sol
Tiempo de lucha
De gran confusión
Tiempo de hacer el amor..."
Tiempo ─ Erreway (2003)
 

É estranho voltar, mas ao mesmo tempo reconfortante. Como se este fosse um local que eu sempre visitei durante toda a minha vida e agora regressei depois de algum tempo longe. Quando comecei o blog a minha intenção era um pouco diferente da atual, o direcionamento era voltado para algo mais plural, mas como tudo na vida minha visão de mundo também se alterou.

Tanta coisa aconteceu desde meu último post... Isso é assunto para outro post. Sabemos que a vida é assim, não é? Cheia de curvas, de reviravoltas... É nisso que está a graça de viver, não é? Enfim, esse é um post para marcar meu retorno. Não tenho muito o que falar ─ até tenho, entretanto não acho que caiba aqui. Como diria qualquer narrador de filme ou de final do primeiro episódio de algum anime: uma nova jornada se inicia!

 

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Minhas 28 primaveras!

 

Tem gente que esquece o que é ter 27 anos quando faz 28. Sei que tudo será história um dia e que nossas fotos vão se tornar lembranças. E todos nós nos tornaremos mães e pais. Mas no momento, estes instantes não são histórias. Pois é, eu passei pelo Clube dos 27 com uma bagagem de coisas para contar e de ensinamentos para passar, mas sempre aprendendo que tem muita coisa pela frente ainda para acontecer e se saber. Não foi um ciclo fácil, mas se fechou de uma forma positiva.

Muitos dias foram fáceis, leves e felizes. Já outros foram pesados, complicados e até tristes. Em alguns dias me senti só, mas em boa parte deles eu tive a felicidade de ter pessoas queridas por perto.  Continuo sendo o mesmo, mas com pensamentos diferentes. Ações diferentes. Minha essência permanece a mesma, pois não mudamos quem um dia já fomos, mas adquirimos conceitos e experiência para distinguir quem e o que nos convém. Posso ser um Designer, um Psicólogo, Fotógrafo, Baterista, Escritor, Filho, Namorado, Neto, Sobrinho, Amigo, Nerd, Bruxo, etc. Nós somos maiores do que rótulos, números e as coisas que o mundo atira em nossa direção!

Parabéns para mim e obrigado a todos aqueles que estiveram comigo nesses 10.227 dias, 245.454 horas e 14.721.170 minutos de vida! 🥳🤘🏻

sábado, 20 de maio de 2023

As voltas e reviravoltas da vida

 

Já faz um tempo que não apareço por aqui, ficou tudo muito corrido e acabei não tendo muito tempo para escrever. Me sinto um pouco mal por isso, pois, não consigo escrever nem no blog e nem ficção, a última coisa que escrevi e que tinha mais de uma página foi uma carta solicitada pela minha psicóloga.Quero falar um pouco sobre tudo que tem acontecido em minha vida, de forma resumida, mesmo sabendo que talvez eu floreie um pouco, como diz minha psicóloga, gostaria de deixar registrado aqui como tem sido os últimos dias.

Comecei a fazer terapia com uma nova profissional, tem sido bem interessante e forte, intenso, talvez esta seja a primeira psicóloga que tenho que realmente está botando o dedo na minha ferida e me ajudando a puxar o curativo. Dói, mas resolve. Tem comido parte do meu salário, mas consequências necessárias, isso não vem ao caso. Estou gostando do trabalho que ela tem feito junto a minha psiquiatra ─ e agora eu tenho um diagnóstico, mas ainda não estou preparado para falar sobre isso em público.
 
O caminho para o novo trabalho tem sido uma das partes mais legais do meu dia. Eu acordo cedo, me arrumo, coloco meus fones de ouvido e caminho até a empresa. É um prazer simples, mas gostoso. Escolho alguma música que acordei com ela na cabeça ou estou com vontade de ouvir e sigo. Voltar não é tão agradável, mas as idas, essas sim me preenchem. Ah, e o trabalho também é dez! As pessoas que estão lá comigo são maravilhosas e formamos uma equipe genial! Cada um com seu traço, sua personalidade e sua forma de fazer o que precisa ser feito. No final, dá tudo certo.
  
Partindo agora para o lado afetivo, tenho novos amigos. Amigos reais, palpáveis, que aparecem quando eu chamo e que eu posso abraçar e encostar. Não vou cuspir no prato que comi e dizer que não sinto falta dos amigos do RPG, mas se minha ausência não causa saudade, minha presença ali nunca fez falta. Menção honrosa a Bruna, Nat, Madi e Marcos, que entenderam que o ser humano erra e merece perdão. Sei que cada um age da sua forma, mas enfim, saibam que às vezes sinto falta de todos vocês, todos. Mas, agora com a galera que encontrei, as coisas estão fluindo tão bacana. Estamos projetando eventos culturais na cidade, pretendo formar uma banda, estou tentando compor músicas e vem muito projeto bacana por aí. Mesmo se eu quisesse, não teria mais tempo para RPG.
 
Agora eu tenho um pai, não de sangue, não com o mesmo DNA, mas alguém que preenche um espaço que ficou vazio por muito tempo. Ambos estamos aprendendo a lidar com a situação, mas está indo bem, acho que foi o momento certo, sabe? É alguém que sempre me inspirou de alguma forma. Voltei a conversar com a Desirée, que é minha irmãzinha de coração (te amo, Dê, quero visitá-la em breve!). Família é isso, não é? Quem te respeita, te acolhe e está do seu lado. Meu sangue até pernilongo tem. Fazem alguns dias que não vejo o Sid, estou com saudades e sei que ele também, mas isso tudo em breve vai se resolver, encontros e desencontros da vida.

E falando em projeto, ganhei uma bateria! Sim, um sonho de vida realizado! Eis aqui do lado a foto do meu pequeno pedaço de quimera. Estou fazendo aulas e já consigo tocar algumas músicas, umas inteiras e outras pela metade, mas estou progredindo melhor do que achei que conseguiria. Estou bem feliz com isso, até o fim do ano sei que já estarei conseguindo fazer as famosas viradas. O instrumento está comendo metade do meu quarto, mas é onde ela pode ficar por enquanto.

Tenho sonhado muito, muito e muitas coisas simbólicas, mas tento guardar para mim ou procurar algum significado com amigos que entendem. Acho que tudo isso é resultado do tratamento psicológico. As crises ainda continuam, umas mais fortes que as outras, às vezes parece que sou uma bomba e que quero explodir, mas algo me segura e aos poucos vou me acalmando. Tenho me apegado ao Rivotril e aos cigarros, este segundo quero muito largar, mas a sensação é aliviante.. Inclusive, em um desses momentos de crise, acabei encontrando com dois professores do ensino fundamental pelo caminho, a conversa foi bem legal e eu descobri que não era tão insuportável como imaginava, só era agitado e muito comunicativo. Bem, uma dessas coisas mudou  bastante.
 
Sobre os podcasts, tudo vai voltar em seu tempo. Como disse, estou com muitos projetos e tentando colocar tudo no lugar, preciso criar uma planilha e me organizar, mas minha cabeça precisa estar um pouco melhor para que eu consiga deixar tudo certinho.

Falando um pouco sobre o que tenho lido e ouvido, ainda estou no mesmo livro há mais ou menos... Dois meses? Tive que dar um tempo na leitura e acabei atrasando a finalização dele, mas trata-se de Daisy Jones and the Six. Quem me conhece sabe que sou fissurado em Fleetwood Mac e a história deste livro é uma releitura baseada na gravação do álbum Rumors, meu disco favorito da vida. Estou ansioso para finalizá-lo e assistir a série, a minha intenção era segurar e também não ouvir as músicas do álbum até finalizar o livro, mas não consegui, a curiosidade e a vontade de saber como era foi maior e agora tenho ouvido quase todos os dias.

Na minha última viagem a BH, por coincidência, ao entrar na minha livraria favorita me deparei com a biografia de uma das pessoas que mais admiro como artista. Não podia gastar, meu dinheiro está super apertado, mas agi por impulso e trouxe para casa, então eis ao lado direito minha próxima leitura. E já vou emendar com o que tenho mais ouvido nos últimos tempos, tanto música, quanto disco. Ps. Quando puder vou adquirir a versão do livro direto da editora, descobri que vem com um monte de coisas a mais, bolsa, marca páginas, livreto, etc. Deixa o dinheiro dar uma aliviada que vou correndo lá comprar. haha
 
Para finalizar, deixo aqui meus álbuns e músicas mais ouvidas dos últimos dias e mês, não vai ser surpresa para ninguém, haha, mas nosso humor oscila, não é? Então acaba refletindo nos nossos gostos musicais também. Até o próximo post! Cuidem-se. Espero trazer novidades.

 1 2 3 4
 
Observação importante: estou planejando umas férias, coisa rápida, mais ou menos uma semana eu acho. Um lugar longe da civilização, preciso respirar, desacelerar, acalmar a mente. Estou bem cansado de tudo e às vezes não tô com vontade de nada. Não tem nada a ver com ninguém ou talvez tenha, mas sei lá, sou e que não tô dando conta. O mundo dá tanta volta, parece que tudo vai desmoronar, tá tudo estranho assim ou sei lá, como disse, sou eu que não tô dando conta. Eu só quero um tempo pra mim. Também estou com saudades do Salem, mas acho que ele está bem. ♥

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Fim da Mini Decoração!

Para quem me acompanha no Instagram viu que eu fiz algumas pequenas modificações no meu quarto, já que depois que mudei os móveis de lugar algumas marcas nas paredes estavam me incomodando, então me deu na cabeça de imprimir uma boa quantidade de imagens de coisas que eu curtia e meio que transformar em um ambiente agradável para mim, já que além de quarto também é meu ambiente de trabalho home office.

Inicialmente, tentei achar algumas inspirações no Pinterest, mas as únicas imagens que encontrei eram coisas parecidas com essas:


Não era exatamente o que eu queria, mas já era um ponto de partida. Então, a primeira coisa que eu fiz foi separar todas as fotos e imagens que eu gostava, tendo em vista que devem ter sido umas 50 fotos ou mais, fiquei praticamente metade de um dia colando as primeiras fotos.

Fui colando tudo com dupla face, algumas precisaram de reforço (o que me fez ter que comprar mais dois rolinhos de dupla face), mas o resultado no final ficou bem legal, tanto das fotos que montaram dois diagramas nas paredes, do mural de fotos e do pôster.

Ah, o poster! Então, como eu fiz: procurei a maior imagem que encontrei do filme, no caso, do cartaz. Abri o Photoscape e na função de Divisor eu parti ele em 9 pedaços, imprimindo em folhas A4 mesmo, depois colando as bordinhas e formando uma coisa só, como um quebra-cabeças. Os detalhes estão no reels do meu Instagram!

Confira mais algumas fotos abaixo e logo depois o reels!

Nessa aqui debaixo ainda não tinha o diagrama que virá na foto seguinte:



 

 
E pra finalizar este post, às vezes penso que toda essa decoração, tudo isso que fiz era algo que eu gostaria de fazer na minha própria casa, não na casa dos meus pais, mas, por enquanto é aqui que estou vivendo, então por que não fazer do lugar onde passo meus dias e durmo um lugar interessante aos meus olhos? Depois, quando eu me mudar, faço por lá também, tinta e papel é o que não falta! 



segunda-feira, 13 de março de 2023

Re(nascer)

Nós chegamos a terra sem manual de instruções, sem um guia prático e sem um link de tutorial que devemos seguir. Simplesmente nascemos e vamos caminhando segundo as regras que nos são ditadas. Nesse caminho chamado vida, vez ou outra trombamos com oportunidades, com formas de viver e maneiras que nos prometem força, poder e credibilidade. Nós, humanos cheios de vontade e de luxuria aceitamos, a fim de querermos nos banhar de todas as maravilhas que podem nos serem oferecidas. 

Quando digo maravilhas me refiro a tudo que o ser humano almeja: dinheiro, reconhecimento, fama e poder. No início é uma delícia: você se sente um gostosão, lindo, desejado, poderoso, etc. Mas não percebe o mau que te envolta, a energia densa que transmite e o quão mal você faz para as pessoas ao seu redor. Você começa a definhar, a perder amigos e trabalho, as coisas que antes eram lindas começam a se tornar um pesadelo. E você se pergunta: por que? O que eu fiz de errado?

E a resposta está logo no início: você optou pelo fácil, pelo rápido, pelo prazer. Não que não devemos ter prazeres na vida: saborear um gostoso doce, se jogar no sofá enquanto vê um filme legal e come um montão de pipoca ou simplesmente acordar tarde. São prazeres deliciosos e que não machucam ou ferem ninguém, principalmente você mesmo.

 Quando se cai na real ─ o que é bom que aconteça antes do pior ─ você consegue abrir os olhos para tudo que perdeu e se sente um fracassado pelas escolhas erradas. Mas é exatamente nesse momento em que você precisar erguer a cabeça, não por orgulho, mas para pedir ajuda. Mas será que depois de tudo, você ainda terá a quem recorrer? Saiba que sim, existem muitas pessoas que mesmo assistindo as nossas derrotas não deixam de nos esticar a mal quando percebemos nossos erros. Algumas até dizem “eu te avisei”.

E depois de se limpar, banir e perceber o caminho torto que tomou, você recomeça, você volta ao ponto zero. Desce toda a escada rolante que optou para subir pelos degraus plácidos. E renasce. Novas escolhas, novos caminhos, novas decisões. Nós, meros humanos, temos sim o azar de muitas vezes escolhermos pelo errado, pela ignorância, pela soberba e pelos prazeres da luxuria, mas também temos a dádiva do perdão, do recomeço, das novas caminhadas. De nos refazer.

Sobre meu cabelo e minha barba: sentia que havia muita luxuria e volúpia nestes, então os raspei. Como os monges, que possuem esse costume dos tempos de Buda, onde ele cancelou o sistema de castas dentro de sua Ordem. Também significa fim da vaidade, nem um cabelo para se preocupar.

O cabelo é um elemento místico para muitas culturas e tribos originárias. Tocar o cabelo era algo não permitido sem a sua devida permissão, e naturalmente são as esposas e filhas que trançam os cabelos de seus esposos e pais, enquanto trançam firmam um propósito para eles. Assim como as mulheres também se ajudavam em seus penteados tendo este momento como sagrado e de muita alegria para elas.

O nosso cabelo como cada célula do nosso corpo tem memória, por isso é comum que quando fechamos um capítulo da nossa vida, o nosso ser nos peça um corte de cabelo, inconscientemente se deve à necessidade de renovação como quando as árvores soltam suas folhas, até que recupere a sua vitalidade que ficam interiorizadas nas raízes.

O Bruxo que possui a cabeça raspada mantém em si um elo de Magia, de Alta Espiritualidade e erudição. Ele está ligado mais ao ensino, a Magia como uma Arte. Ele tem uma conexão forte com os mistérios ocultos, como os Magos do Egito e do Extremo Oriente, que tal como ele, raspavam a cabeça. Ele raspa a cabeça, pois, vê mais em si um sinal de totalidade no conhecimento das coisas, onde faz do saber já uma Magia. Sua comunhão é maior com o lado espiritual e etéreo no geral.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Resumão Cultural de Fevereiro + Início de Março + Podcast

E finalmente passou o Carnaval, o ano finalmente vai começar! Agora, com o fim de Fevereiro e o início de Março tive tempo suficiente para voltar a postar e com isso trago um grande resumo de aquisições culturais e planos de leitura e algumas dicas para o primeiro semestre, enfim, é um grande apanhado. Se você me segue no Instagram já sabe do que estou falando. Então, vamos lá?

Música:

A primeira aquisição musical de 2023 ─ se não estiver enganado. A trilha sonora original do filme The Lost Boys (Garotos Perdidos), meu filme de vampiro favorito. Encontrei essa preciosidade em Belo Horizonte, em formato de CD, enquanto garimpava um dos sebos musicais que tenho costume de ir com meu noivo e com um amigo. Nem acreditei quando vi ele lá quietinho na prateleira de trilhas sonoras. Não preciso nem falar que não pensei duas vezes e já peguei, certo?! Claro, conferi se a mídia era mesmo original e estava na capinha certa e se estava legível. Tudo ok? Não larguei mais, de forma alguma. Agora, enquanto procurava a imagem ao lado no Google, encontrei a cassete e o vinil. Será que vem aí? rs
 
 
A segunda aquisição musical foi essa raridade que também encontrei no mesmo sebo: a trilha sonora nacional da novela Vamp, com a icônica Natasha da Claudia Ohana ostentando um olhar vampiresco na capa. Confesso que ainda não assisti a novela até o fim, mas está na minha lista de novelas favoritas junto de O Beijo do Vampiro. As músicas não são todas excelentes, mas é possível peneirar e aproveitar bem o que há de bom nessa cassete. Como estou começando a colecionar as fitas, era uma ótima oportunidade para ter algo que gosto em minha coleção pessoal. Está tocando OK! O lado B não está lá graaaaaandes coisas, mas é ouvível. Agora, resta-me encontrar a versão nacional para colocar ao lado desta na estante.
 

Livros:

Leitura inicial do ano: Contos e Lendas do Diabo, por Claude e Corinne Lecouteux. Comecei este há uma semana mais ou menos, ainda não estou nem na metade, logo, não tenho muito o que dizer. A aquisição veio através de uma troca de livros que não mais queria em minha estante e por um acaso do destino bati os olhos nesta pequena edição de bolso na prateleira da Livraria Jenipapo em Belo Horizonte. Diferente dos demais da mesma editora, este estava deitado e virado para cima e a palavra "Diabo" na capa me ganhou de primeira. Peguei, li a sinopse e logo decidi que levaria. Do pouco que li até agora e do que a sinopse e prólogo nos explica, o livro trata de aparições, contos e lendas sobre o Diabo em diversas civilizações, países e culturas, em suas diversas formas. É uma leitura interessante para quem gosta de estudar religiões e misticismo. Até o momento não encontrei nada que assuste ou me tire o sono, são como histórias para criança, àquelas contadas por nossos pais em que tiramos alguma lição de moral no fim. Assim que terminá-lo trarei aqui uma breve resenha, seja por escrito ou por vídeo no YouTube. Sid deve lê-lo também, o que tornará a experiência ainda mais interessante.

 

Agora, você deve estar se perguntando porque coloquei estes dois livros juntos e não estou falando de ambos separadamente. Vamos lá: essas duas indicações vieram de um querido amigo chamado Fred, dono da livraria Jenipapo. Se você me perguntar do que se tratam a única coisa que vou saber te dizer é: não sei, não me lembro. Passei por momentos complicados nos últimos meses e ao contar isso para o Fred, pedindo indicações de livros sobre entusiasmos para viver, ele me indicou ambos. Sei que são sobre demandas da vida, sobre angustias e fôlegos para enfrentar a vida. Espero me surpreender e poder trazer um feedback bacana ao terminá-los e assim, quem sabe, não será uma indicação para quem está precisando lutar contra os mesmos demônios que eu? Enfim, em breve saberão.

E pra finalizar, deixo aqui o episódio desta semana do podcast. Nele, falei sobre medo e suas diversas fases, nuances, graus, etc. Espero que gostem e deixem um feedback. Até breve!

sábado, 21 de janeiro de 2023

Que ainda exista amor pra recomeçar

Essa música me veio a mente como uma ideia que surge no meio de um planejamento. Ontem prometi que ficaria longe do blog por algum tempo, mas escrever me faz falta, sinto muito o desejo de expor meus sentimentos através das palavras e agora a pouco durante o banho senti a necessidade de falar um pouco sobre tudo o que está acontecendo.

Foi uma semana difícil, extremamente difícil. Na verdade, Janeiro tem sido pesado, de todas as formas, mas agora, do meio pra frente tudo virou um grande ciclone de desastres. Mercúrio deixou de estar retrógrado mas a sombra que ele deixou ainda reflete em nossas vidas.

Só nos últimos dois dias tive diversas surpresas e despedidas, mas os detalhes não valem a pena serem compartilhados.Estamos tão automatizados com as redes sociais que ficar fora do Instagram e do Twitter estão sendo tarefas difíceis, mas sei que voltarei quando me sentir finalmente preparado. Uma hora tudo volta ao seu lugar, eu sei que vai voltar. Tenho certeza.

Por enquanto, fico com aqueles que estão me apoiando, que não possuem medos de viver. Não fogem das possíveis confusões e se arriscam a tentar. Agradeço a minha mãe, ao Sid, ao Leo e a todos os que estão do meu lado nessa jornada. E para esse post, deixo essa música, que é uma mensagem muito autoexplicativa para quem necessita. Engraçado, sempre associei esta a meu pai, mas agora, sua dedicatória tem outro destinatário. Voltarei a tentar escrever, mas por enquanto, preciso descansar. Até breve.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que não vivo, escrevo

Se me perguntarem em que momento comecei a escrever, não saberei responder. Talvez com quatorze? Quinze? Obviamente não estou falando de forma literal, mas sim de invenção, de me transportar para outros universos e de criar os mais diversos cenários, personagens e histórias possíveis. Lembro-me que comecei com histórias bobas, coisas de adolescente apaixonado e empolgado. Um romance com um professor, uma entidade demoníaca que vivia no apartamento de cima, etc. fantasias de um jovem que queria não apenas ler, mas apresentar ao mundo as personas e as loucuras que estavam em sua cabeça e pediam para sair.

Comecei com contos pequenos. Histórias que começavam e terminavam em um ou dois capítulos. Depois veio a necessidade de prolongar os roteiros, dar vida e profundidade para os personagens, sair do raso e mergulhar de cabeça na paixão literária. Não foi muito difícil, sendo um adolescente sonhador, tímido e com diversas ilusões, iniciei-me escrevendo sobre minhas paixões, amores platônicos que nunca se tornariam reais, mas que através de algumas páginas de Word e meia dúzia de ideia se tornavam facilmente plausíveis: o ator de Hollywood que se apaixona pelo fã do interior, o político pop que descobre um amor em um jovem militante e por aí vai. Foram várias histórias e contextos diferentes.

Hoje, sei que não há outra paixão tão forte quanto escrever. Gosto de escrever de tudo: poemas, contos, poesias, histórias, tudo que me permite criar é bem vindo. Escrevo sobre os que amo. Sobre o que me cativa e me apaixona. Claro, não deixo os outros hobbies como música e desenho de lado, mas sei que escreverei por toda minha vida. Independente de onde esteja, de como esteja, de quem eu seja. Nasci para contar histórias.

Agora, com cinco livros escritos, alguns contos reunidos, poemas, poesias e muitas, muitas ideias guardadas para irem para o papel, está na hora de mostrar ao mundo o que tanto gosto de fazer. O que amo. Em breve verão meu nome nas livrarias, sebos e onde quer que me chamem para falar sobre o amor pela escrita e pelos meus personagens e universos.

E tudo começou assim, escrevendo o que não vivia, mas vivendo de escrever o que gostaria de viver. Hoje, vivo escrevendo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

O que fazer nessas horas? Isso tem nome?

 

Imagem ilustrativa.

Hoje tive uma pequena crise de hiperatividade ou de ansiedade. Não sei dizer ao certo, mesmo com um diploma de psicologia e cinco anos de graduação não tenho conhecimentos sobre o que senti. E ainda estou sentindo, me menos grau, mas estou. Nesse exato momento, 99% do país está se preparando para assistir ao jogo do Brasil contra Camarões pela Copa do Catar. Em mim não há um pingo de vontade de assisti-lo. E se tivesse, seria de formas muito específicas.

Então, hoje, quando não aguentava mais balançar minhas pernas de frustração e nervosismo, enquanto de forma frustrada tentava configurar o site de um cliente, me levantei. Calcei um tênis, peguei meus fones e querendo algo bem elétrico para tocar ─ que era como eu estava me sentindo ─ coloquei a primeira coisa que me veio a mente: um EP de Remixes do Calvin Harris. Sim, esse que já não faz sucesso há um bom tempo. Saí de casa, dei a volta no quarteirão debaixo de chuva leve, com vontade enorme de correr e não parar mais. Mas não queria ir longe, também não queria escorregar e fuder todo. Então, caminheiro. Andei até onde achei que devia ir e ao voltar, encontrei abrigo na casa da minha avó. Não dei muitas explicações, só pedi a ela se podia cochilar um pouco por ali. Claro que não me foi negado.

Não peguei no sono de imediato. Estava com a consciência pesada de deixar o trabalho pela metade, de alguém se sentir culpado por algo que fiz ou disse, sendo que, é tudo comigo mesmo. O calor me subiu o corpo e precisei ligar o ventilador. Depois de algumas viradas pra cá e pra lá acabei dormindo. Acho que até sonhei, mas não me lembro exatamente sobre o quê. Acordei com um puxão do meu afilhado, que em sua ingenuidade, só queria brincar. Tentei convencê-lo de que precisava de pelo menos mais vinte minutos, não consegui. Então fechei a porta do quarto, mas eu sabia que precisava voltar pra casa e o horário no meu celular só confirmou o que eu apenas supunha.

Voltei como fui: andando. Não corri. O número de pessoas na rua era maior, indo e vindo com suas camisas amarelas e verdes, preparando-se em demasia para o tão esperado jogo. E então eu cheguei em casa, recepcionado por uma mãe extremamente afetuosa e preocupada, mas também cheia de dedos por ter quebrado a orelha da minha estátua de Anúbis. Em primeira instancia, me informou que iria colar e fingir que nada aconteceu, mas preferiu dizer a verdade, em um grande risco de ouvir gritos e xingamentos de um Higor que não existe mais. “Tá tudo bem, só pega a super cola pra mim, por favor.” Foram minhas únicas palavras, antes dela deixar o quarto surpresa.

O engraçado é que mais cedo, eu havia olhado essa mesma estátua e lembrado de quando também deixei-a cair e quebrou a mesma orelha. Sim, a orelha estava colada e ela só descolou ao cair novamente. Minha mãe não a quebrou, ela só descolou uma coisa que eu mesmo havia quebrado. Ela não sabe disso ainda, estou deixando-a se deliciar com a minha reação paciente diante da situação, mais tarde conto a verdade. Tudo isso remeteu-me a um filme que assisti no início dessa semana: Sete Minutos Depois da Meia-Noite. Sempre que puder, diga a verdade. E se algo quebrou, já está feito, do que um monte de palavrões e gritaria adiantaria? Enfim, faltam dois minutos para o jogo começar. Quando comecei esse texto faltavam vinte e provavelmente quando postá-lo no blog a bola já estará em campo e eu com a mesma vontade de assisti-lo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Não sou a mudança que quero para o mundo, sou a mudança que quero para mim

 


Eu não tinha uma imagem muito boa para este post, então acabei achando esta que até faz sentido. (é de uma questão do ENEM de 2020, haha). Acho engraçado como as coisas são nessa nossa existência, como o universo funciona de uma forma que é impossível explicar. Acho que quando dizem que nossa vida é uma montanha russa, eles estão cheios de razão. A minha montanha russa da vida está meio desregulada, então estou descendo do carrinho para ir até o painel de controle ver o que pode ser feito. Até segunda ordem, estamos em manutenção para voltar a ser divertido e não assustador. 

Desde agosto foi quando minha vida começou a mudar. Na verdade, talvez desde o início do ano. Quando paramos para analisar os dias, semanas, o ano, acabamos achando que estamos vivendo um período ruim, mas isso é porque acabamos lembrando apenas das coisas boas que ocorreram e esquecemos todas as merdas que já vinham acontecendo, mesmo que de background. Pense, a vida é como um ator que começa como coadjuvante. Uma hora, ele se torna protagonista, sim, ele se torna, você querendo ou não, e talvez quando isso acontecer o seu papel seja o de vilão. E aí, você vai estar preparado para dirigir esse ator na novela da sua vida? Ninguém é imune a problemas.

Mesmo não falando, tem coisas que são muito perceptíveis, até mesmo para as pessoas que acham que está tudo bem. Chega uma hora que você transborda, você cai. Me despir de tudo que me impede de crescer, amadurecer e mudar é muito, muito difícil. É doloroso, exige força e coragem. Eu não consigo dizer “não quero”, “não vou”. Eu tenho medo. Medo de ficar sozinho, medo de magoar ou irritar a outra pessoa. Medo de não saber como é a vida do outro jeito. Mas e eu? Onde estou ficando nisso tudo? Os anos da minha vida estão passando e eu cheguei a conclusão que estou sendo um simples telespectador do que os outros querem que eu faça, que eu seja (acabei de refletir sobre isso enquanto relia para postar e coincidentemente, a música que está tocando me ajudou, às vezes quem está por perto também precisa de uma mão amiga). E eu simplesmente cansei, cansei desse Higor.

Eu sei que as decisões que eu tomar daqui para frente vão ter consequências, que terei de abrir mão de muitas coisas e talvez eu não esteja preparado para lidar com tudo isso, mas será que elas vão doer mais do que toda a dor que já estou guardando dentro de mim há tempos? Esse não sou eu. Eu sinto muita, muita saudade do Higor. Da minha natureza. Eu parei de regar uma árvore plantada em 1995 para admirar a árvore do jardim vizinho e olha o tanto que isso impactou a minha vida. Olha a situação em que me encontro: estou com uma lista enorme de afazeres na minha frente e quantas destas são para o meu bem próprio? O quanto de pessoas eu estou decepcionando e chateando por decisões não pensadas?

Eu quero voltar para mim. Quero me olhar no espelho e voltar a me sentir bonito, saber que aquele para quem estou olhando é quem realmente sou, que sabe o que quer e toma suas próprias decisões, não quem eu finjo ser para agradar terceiros, quartos, quintos ou sextos. Eu preciso dar as costas para o gramado do outro e voltar a cuidar da minha planta, porque ela realmente está precisando de cuidados. Não vou mais ficar quieto diante do que não quero e sei que isso poder gerar diversos conflitos, mas não aguento mais sentar sobre um tapete com uma grande elevação de conflitos que já joguei para baixo dele. As dores vieram à tona e com ela os esclarecimentos, as decisões, os pensamentos. SEJA FORTE E REAJA! Se precisar, dê um tapa na sua própria cara e diga: COM VOCÊ, NÃO, NÃO MAIS! Esse não é a pessoa que você queria ser quando criança, não é quem você quer ser, NÃO É QUEM VOCÊ PODE SER.

Quando comecei esse texto, não sabia o que colocar no título e ainda não sei, mas ao dar play no Spotify hoje, a primeira música que recebi do aleatório foi muito simbólica:

 
A letra? Bastante clara, não é? Trabalho com bruxaria natural e sou umbandista, e ontem, pedindo um sinal para o universo, a primeira música que recebi, também do Spotify, foi essa: 

 
Coincidências? Sinais? Simbolismos? Não sei, sei que do jeito que está não pode continuar. Não quero mais tratar mal quem não tem a ver com minhas questões, não quero ser estressado, nervoso, triste ou amargurado. Não quero ficar xingando ou fazendo as coisas que não estou realmente a fim de fazer, porque estaria dizendo sim para os outros e não para mim. Quero ser eu.

Acho que esse texto/desabafo já está enoooooooorme, chega de palavras e vamos de atitudes, não é? Pois, então. Sei que as mudanças estão começando a vir de dentro para fora e cansei de viver com medo de consequências que não sei se são reais. Cansei de ser personagem na vida dos outros, cansei de ser vilão por atitudes não pensadas, por não querer fazer algo e ficar mal por isso. Como disse a Jô, uma taróloga de quem gosto muito: APRENDA A DIZER NÃO. Vamos testar como é viver leve, sendo verdadeiro, transparente, viver para si e deixar que essa transformação reflita na vida de quem me contorna de forma positiva. Não vou ser a mudança que quero para o mundo, vou ser a mudança que quero para mim. Controle, pensamento, disciplina, amadurecimento e ponderamento.

E para finalizar, o episódio três do meu podcast fala um pouco sobre como precisou de um estopim para que atitudes e mudanças entrem nos planos principais da minha vida. Aproveitem, espero que curtam (ah, eu não estava drogado, estava com sono. haha) Até a próxima!

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

O real significado das coisas


Gosto de criar, como já disse diversas vezes. Crio e sempre criarei, inventarei do mais absurdo até o mais óbvio. Recentemente, no primeiro episódio do meu podcast, eu criei. Criei muito, criei tanto que cutuquei onça com vara curta. E a arte que sai da minha mente, tem significado para mim. A forma como eu digo não é a forma como você recebe, mas não muda o significado do que eu digo e do que eu sinto. Acho que só agora, escrevendo esse texto, entendo o porquê sempre gostei de The Chain do Fleetwood Mac. Por que você – ou vocês, nunca quebraram essa corrente. Corrente não só aprisiona, mas também protege. Separa, mas separações nem sempre são ruins, muitas vezes são construtivas.

Comecei esse texto enquanto ouvia AmarElo do Emicida, sim, o disco completo. Para mim, um dos melhores discos nacionais do ano de 2020. E não era sobre nada disso que queria falar, o texto era para ser sobre minha paixão por escrever e como descobrir isso mudou a minha vida e a minha forma de ver o mundo. Já diziam por aí: “o que não vivo, escrevo.” Não é real, mas depois de digitado, aconteceu. Está lá. E por que desse texto? PORQUE EU AMO ESCREVER! Eu amo pensar em cada detalhe dos personagens, em seus medos, receios, suas cores, cabelos, crenças, comida favorita, música favorita e quer saber? Nada vai mudar isso, nenhuma crítica e nenhuma opinião, independente de quem seja. Eu me conheço. Eu me amo. No fim, somos nós por nós mesmos. A corrente que nos prende a nós é aquela que nunca pode ser quebrada.

Estou começando o meu quinto projeto literário, três deles estão engavetados e um outro já está em trabalho de pré-natal, o que me deixa tão contente que não cabe em mim. Pode ser que este, que estou começando agora, acabe engavetado também, mas quero ter a certeza de que tentei. Pensei, sentei-me, criei e digitei. Para esse post, deixo o álbum completo do Emicida. Um abraço.


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Bem, customizei! haha

 Então, como vinha dizendo no Instagram, desde o dia que comprei os adesivos e os straps (que antes eu chamava de pulseira de celular haha), o meu plano era customizar a case do meu celular da forma mais barata, porque as capinhas do Shopee... Misericórdia, os preços são de barbarizar! Mas basicamente, o que comprei foram esses adesivos e esses straps:


Eu realmente passei por algum sufoco na hora de fazer, haha, mas acabei gostando do resultado. A parte de trás não me agradou muito, mas enfim, na próxima faço com uma análise melhor. Sobre a strap, ainda estou aguardando o resultado da enquete que lancei no Instagram sobre qual as pessoas preferem! Confere o processo no vídeo abaixo:



Em breve foto de como ficou por completo, inclusive com a strap! haha

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Primeiro vídeo da nova fase do canal no YouTube

Não acredito que consegui, mas finalmente voltei a gravar para o canal no YouTube. Desta vez, estou com fé de que vai ser algo contínuo, sei que vai. O vídeo que postei hoje acabou tendo que ser dividido em duas partes, porque ele ficou enooooooooorme, já que eu queria tratar de dois assuntos nele, mas acabei cortando e isso já me dá um vídeo extra! haha

E o melhor: quando abri meu canal, descobri que tenho um vídeo pronto, editado e já postado que ainda não lance. Não está listado, privadinho lá! Talvez de um ano atrás, então, já temos vídeo para a semana que vem também! Uhuuu!! Aliás, o podcast dessa semana também já está gravado e estou postando muito material no Instagram e no TikTok sobre customização e sobre uma novidade que vou trazer ainda essa semana aqui. Está sendo uma timeline que no final, terá todo o roteiro em um único post aqui. Está sendo um trabalho árduo, mas estou gostando. Então, fiquem agora com a primeira parte do meu novo vídeo no YouTube:


HIGOR CASAGRANDE © , All Rights Reserved. BLOG DESIGN BY Sadaf F K.