sexta-feira, 11 de novembro de 2022

O real significado das coisas


Gosto de criar, como já disse diversas vezes. Crio e sempre criarei, inventarei do mais absurdo até o mais óbvio. Recentemente, no primeiro episódio do meu podcast, eu criei. Criei muito, criei tanto que cutuquei onça com vara curta. E a arte que sai da minha mente, tem significado para mim. A forma como eu digo não é a forma como você recebe, mas não muda o significado do que eu digo e do que eu sinto. Acho que só agora, escrevendo esse texto, entendo o porquê sempre gostei de The Chain do Fleetwood Mac. Por que você – ou vocês, nunca quebraram essa corrente. Corrente não só aprisiona, mas também protege. Separa, mas separações nem sempre são ruins, muitas vezes são construtivas.

Comecei esse texto enquanto ouvia AmarElo do Emicida, sim, o disco completo. Para mim, um dos melhores discos nacionais do ano de 2020. E não era sobre nada disso que queria falar, o texto era para ser sobre minha paixão por escrever e como descobrir isso mudou a minha vida e a minha forma de ver o mundo. Já diziam por aí: “o que não vivo, escrevo.” Não é real, mas depois de digitado, aconteceu. Está lá. E por que desse texto? PORQUE EU AMO ESCREVER! Eu amo pensar em cada detalhe dos personagens, em seus medos, receios, suas cores, cabelos, crenças, comida favorita, música favorita e quer saber? Nada vai mudar isso, nenhuma crítica e nenhuma opinião, independente de quem seja. Eu me conheço. Eu me amo. No fim, somos nós por nós mesmos. A corrente que nos prende a nós é aquela que nunca pode ser quebrada.

Estou começando o meu quinto projeto literário, três deles estão engavetados e um outro já está em trabalho de pré-natal, o que me deixa tão contente que não cabe em mim. Pode ser que este, que estou começando agora, acabe engavetado também, mas quero ter a certeza de que tentei. Pensei, sentei-me, criei e digitei. Para esse post, deixo o álbum completo do Emicida. Um abraço.


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