Se me perguntarem em que momento comecei a escrever, não saberei responder. Talvez com quatorze? Quinze? Obviamente não estou falando de forma literal, mas sim de invenção, de me transportar para outros universos e de criar os mais diversos cenários, personagens e histórias possíveis. Lembro-me que comecei com histórias bobas, coisas de adolescente apaixonado e empolgado. Um romance com um professor, uma entidade demoníaca que vivia no apartamento de cima, etc. fantasias de um jovem que queria não apenas ler, mas apresentar ao mundo as personas e as loucuras que estavam em sua cabeça e pediam para sair.
Comecei com contos pequenos. Histórias que começavam e terminavam em um ou dois capítulos. Depois veio a necessidade de prolongar os roteiros, dar vida e profundidade para os personagens, sair do raso e mergulhar de cabeça na paixão literária. Não foi muito difícil, sendo um adolescente sonhador, tímido e com diversas ilusões, iniciei-me escrevendo sobre minhas paixões, amores platônicos que nunca se tornariam reais, mas que através de algumas páginas de Word e meia dúzia de ideia se tornavam facilmente plausíveis: o ator de Hollywood que se apaixona pelo fã do interior, o político pop que descobre um amor em um jovem militante e por aí vai. Foram várias histórias e contextos diferentes.
Hoje, sei que não há outra paixão tão forte quanto escrever. Gosto de escrever de tudo: poemas, contos, poesias, histórias, tudo que me permite criar é bem vindo. Escrevo sobre os que amo. Sobre o que me cativa e me apaixona. Claro, não deixo os outros hobbies como música e desenho de lado, mas sei que escreverei por toda minha vida. Independente de onde esteja, de como esteja, de quem eu seja. Nasci para contar histórias.
Agora, com cinco livros escritos, alguns contos reunidos, poemas, poesias e muitas, muitas ideias guardadas para irem para o papel, está na hora de mostrar ao mundo o que tanto gosto de fazer. O que amo. Em breve verão meu nome nas livrarias, sebos e onde quer que me chamem para falar sobre o amor pela escrita e pelos meus personagens e universos.
E tudo começou assim, escrevendo o que não vivia, mas vivendo de escrever o que gostaria de viver. Hoje, vivo escrevendo.
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